terça-feira, 19 de julho de 2011

Jogo onze, Alan Wake.



Quando soube deste game, não tive dúvidas que jogaria. Sempre fui apaixonado por games do gênero, desde a primeira versão do Alone in the Dark para PC. Além disso, era fã de Stephen King (sim, era, no passado mesmo). Quando criança, li muitas obras de Stephen King. A semelhança do autor com a essência do game é inevitável, o próprio Stephen King é citado pelo menos dua vezes no decorrer do game, além do que, o autor tem uma obra que a temática é muito parecido com a temática do jogo. Quer mais? Stephen King certa vez falou morrer de medo de ter uma crise de "blank page". Adivinha o que o personagem, o escritor Alan Wake, sofre no jogo?

Tudo começa na chegada a Bright Falls.


Tudo começa quando Alan Wake e sua mulher resolvem tirar umas férias, para, digamos, relaxar o escritor e fazê-lo voltar a escrever. Coisas estranhas começam a acontecer e... bom, é jogar pra ver. Alan Wake é um jogo bonito do início ao fim. Sombras, iluminação, texturas etc. Tudo feito com esmero para criar uma imersão prazerosa do jogador com a situação do escritor. Os cenários são realistas e, com sadismo, consegue colocar o jogador dentro de um universo de terror, suspense e sobrevivência na fictícia cidade de Bright Falls.

"Sozinho no escuro".

A jogabilidade é simples, não inventa. O áudio e a trilha são bem trabalhados. A visão do personagem é de terceira pessoa, como em Alone in the Dark, por exemplo. E o jogo é dividido em episódios, como uma série de TV. Sim, literalmente falando, pois existe mesmo um "intervalo" entre um episódio e outro, com direito a abertura, encerramento e o famoso "Previously on Alan Wake...".

Nunca saia de casa sozinho.

Para sobreviver, Alan Wake deve abusar das luzes. Os seus inimigos só são afetados se o personagem usar a luz contra eles. Daí vem um arsenal inusitado e muito divertido: lanternas, arma de sinalização luminosa, luz de postes, refletores, pilhas para as lanternas etc. Qualquer coisa que gere luz deve ser aproveitada. Depois que o inimigo recebe uma boa dosagem de luz, é só mandar bala de verdade.

Luz e bala, necessariamente nesta ordem.

A história do game, que deveria ser o seu forte, afinal, trata-se de uma "obra literária jogável", perde-se em alguns momentos confusos. O que, no final, não estraga o jogo, mas deixa muitas lacunas abertas, principalmente no desfecho final. Para ampliar este universo, o jogador pode colher páginas do livro durante o game que revelam um pouco mais sobre o que acontece no jogo, além disso, temos os “websódios” oficiais de Alan Wake na internet e uma edição de colecionador do jogo com um "pequeno livro”.

O escritor encontra o próprio livro.


O Jogo é muito bom. Para quem gosta do gênero é melhor ainda. Alan Wake é exclusivo do Xbox 360. Gostaria que o jogo tivesse durando um pouco mais. Pelo menos os produtores já revelam que outro game deste universo vem aí.  


2 comentários:

  1. Existem mais 2 DLC's para complementar a historia do jogo.
    Alan Wake:The Writer
    http://marketplace.xbox.com/en-US/Product/Alan-Wake-The-Writer/aeecfe92-7fcf-418f-b7b0-43a4c7f8ed27

    Alan Wake: The Signal
    http://marketplace.xbox.com/en-US/Product/Alan-Wake-The-Signal/00000000-0000-400c-80cf-00014d530805

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