sexta-feira, 15 de julho de 2011

Jogo Dez, Alex Kidd in Miracle World.


Sabe aqueles jogos que marcam sua infância? Pois bem, um desses foi Alex Kidd in Miracle World, do Master System. Sempre tive um sentimento especial por este game em particular, pois foi com ele que fiz muitos amigos, e olha que o conceito de Multiplayer Online (como conhecemos hoje) só veio surgir bem depois. Ou seja, na época, o multiplayer era passar o joystick de mão em mão.

Saudade das caixinhas padronizadas da Sega.

Ao chegar da escola, largava a mochila em casa, engolia qualquer que fosse a refeição e corria para o apartamento do vizinho, lá a reunião tava feita em torno do console da Sega. Era só plugar o cartuchinho e se divertir. Sim, na época não tinha ainda a versão do Master System/Tec Toy com Alex Kidd na memória. Versão esta que surgiu pouco depois e se tornaria meu primeiro console 8 bits.

A icônica abertura em ˜quadrinhos˜.

O simpático (cabeçudo e orelhudo) Alex Kidd é um personagem de um jogo de plataforma de 1986, onde o jogador deve chegar ao final de cada fase para avançar no mundo em busca do grande vilão, através do mapa, bem ao estilo Super Mario Bros. 3, com a diferença que o jogador não tem controle sobre o destino.

O jogo já começa com uma fase na "vertical".

Com dois botões: Soco e Pulo, a jogabilidade é simples e flui perfeitamente, variando apenas nas fases em que o personagem tem que controlar algum veículo (moto, helicóptero), ou nas fases aquáticas. Os gráficos são ótimos, cores vibrantes e os personagens e cenários bem desenhados. O som é um charme e a trilha inesquecível.

Born to be Wild!

Alguns chefes de fase devem ser vencidos através do "pedra, papel ou tesoura". Os itens que o jogador tem a disposição são os mais variados, de um anel laser a um exército em miniatura do Alex Kidd que podem ser comprados no “Shop" da cidade.


Pedra vence tesoura.

Cada fase tem seu charme, seja na terra, no mar ou no ar. Variado por cidades, florestas, castelos, cavernas etc. Podendo ser na diagonal, como na vertical. Enfim, variações que tornam o game mais divertido.

Tem uma passagem secreta...

O jogo, na versão japonesa tem um "bolo de arroz” no final de cada fase, já na versão americana, um Hambúrguer. Além disso, os botões são invertidos de uma versão para outra. Você não imagina a dor de cabeça se acostumar com uma versão na casa de um amigo e jogar outra na casa do primo.


Burguer ou...
... arroz?


Alex Kidd in Miracle World foi sucesso de crítica e público, tanto que o Cabeçudo Alex Kidd se tornou mascote da Sega até o surgimento do “Porco Espinho Azul”. É fácil de apaixonar pelo jovem Alex Kidd e sua aventura salvar o mundo. Basta dar os primeiros socos nas rochas. Sim, soco. Enquanto o Mario quebra os blocos com a cabeça, Alex usa a mão... faz mais sentido, não?


2 comentários:

  1. Quando ganhei meu Master System II ele vinha com o Alex Kidd na memória. E foram-se horas e horas jogando esse divertidíssimo jogo. Por incrível que pareça eu me lembro de todas as músicas dele!

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  2. Decorei o pedra-papel-tesoura contra os chefes

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