quinta-feira, 16 de junho de 2011

Jogo cinco, Zelda: Link´s Awakening.



Gordinho, pesado, nada econômico e monocromático. Era assim o primeiro (e meu primeiro) Game Boy. Além disso, o branquinho portátil tinha outra coisa chata: O que era aquela luz vermelha ao lado da tela? Jogar em locais com pouca iluminação era um incômodo só. Mas isso não é um review do portátil da Nintendo, que mesmo com os seus poucos defeitos, eu adorava. Mas um relato sobre o prazer de jogar (de novo) o primeiro game da série Zelda feito para um “videogame de mão”: o The legend's of Zelda: Link's Awakening.


O belo padrão Zelda de embalagem


Lançado em 1993, o jogo foi aceito como um dos melhores da série até hoje pelos críticos e pelos fãs (já que vendeu muito, muito mesmo). Cinco anos depois o jogo ganhou uma versão para o Game Boy Color, The legend's of Zelda: Link's Awakening DX. Nesta versão, além de colorido (óbvio), o game ganhou uma nova dungeon, o que rendeu ainda mais vendas para o cartuchinho. Eu comprei as duas versões, me lembro que apesar de ser o mesmo game, jogar o “DX” era como ter um novo game. Em tempo: O Nintendo 3DS ganhou um remake do The legend's of Zelda: Link's Awakening DX.


Minimalista tela de abertura


Voltei a jogar a primeira versão do The legend's of Zelda: Link's Awakening no Dingoo A-320 e confesso que estou surpreso. Não pela diversão do game permanecer inalterada até os dias de hoje, mas pelo fato do Dingoo A-320 emular tão bem o Game Boy. A pequena tela do Dingoo A-320 me faz sentir jogando novamente o Game Boy clássico. Para um retrogamer saudosista como eu, é uma sensação inexplicavelmente maravilhosa.


Versão Clássica e a versão DX

A história é simples e direta: Link acorda em uma ilha depois de um acidente. Não sabe como foi parar ali, mas para sair de lá, deve ajudar a população e acordar um grande animal adormecido. Não darei mais detalhes, não sou spoiler. Enfim, o jogo é do tamanho certo: nem longo demais, com momentos tediosos e encheção de linguiça; nem curto demais, para se resumir num game sem vida. Do início ao fim, o jogo é bem amarrado em momentos divertidos e desafiadores. A história é, com certeza, uma dais mais belas da série. Talvez pela capacidade do cartucho, no jogo só ficou o melhor e essencial para a aventura.


Foto real: Eu e o tão amado game no Dingoo A-320.


Considero este o segundo melhor jogo da série, ao lado de The Legend of Zelda: A Link to the Past (O primeiro lugar ficou com The Legend of Zelda: Ocarina of Time N64). Joguei novamente e confesso que em nenhum momento senti o jogo “chato” por já ter jogado outras vezes. Pelo contrário, continua tão bom quanto antes. Principalmente para alguém que tempo pouco tempo para os jogos hoje em dia. O game tem o tamanho certo: nem mais, nem menos. Desfrutar do The legend's of Zelda: Link's Awakening de novo é algo fantástico. E sim, graças ao Dingoo A-320 tive o prazer de desfrutar do jogo em sua essência portátil de tela pequena. Emular Game Boy no PC simplesmente virou uma experiência morta e frustante para mim. Ainda mais se tratando de uma joia tão rara e pequena como o The legend's of Zelda: Link's Awakening




Nenhum comentário:

Postar um comentário